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Liberdade - Carla Carvalhosa
Centro Cultural Correios apresenta
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Carla Cilene Carvalhosa nasceu no Rio de Janeiro em 1967 e desde muito jovem descobriu a paixão pelo desenho. Sua trajetória é marcada por várias premiações e participação em diversas exposições. Há 30 anos ministra cursos, formando vários artistas e desenvolvendo trabalhos terapêuticos por meio da arte. Sua maior característica sem dúvida é a versatilidade, na qual usufrui de total liberdade em técnicas e estilos sem com isso perder sua identidade. Apropria-se de diversos materiais de maneira espontânea e autodidata expressando suas emoções e faz isso com mestria.
LIBERDADE
Criar; expandir; sonhar; expressar; liberdade de experimentar...
Em tempos de pandemia e guerras nos recolhemos tanto emocional como fisicamente para nos proteger das demandas externas. Em 2020, experimentamos o isolamento social e corporal no qual as interações ocorreram de novas formas, com destaque para o uso das comunicações virtuais visando à proteção da vida, nosso bem maior. Nesse momento, a arte possibilita reflexões sobre um paradoxo: afinal, o que é liberdade? O que é criar, sonhar, viver em tempos de pandemia? Nesta exposição, Liberdade, Carla Carvalhosa expressa sentimentos em suas obras sobre o que é viver em uma época tão conturbada como esta, desafiando-se a criar em múltiplas linguagens plásticas. Com a pintura, retrata cenas do cotidiano relativas à liberdade, vivenciadas por ela, por familiares e por pessoas comuns. Elas falam sobre resgate, paixões, respeito e igualdade, que a pele que vestimos e nossas escolhas são nossa identidade; precisam ser respeitadas para que tenhamos uma vida física e psíquica saudável. Isso é direito de todos. Ao trabalhar com esculturas e papietagem, ela ressignifica, aventura-se a dar forma a objetos descartados na natureza e trata com delicadeza e técnica embalagens e jornais que dão corpo a instalações interativas, com isso o público poderá sentir-se incluído na cena. Carla reencanta o olhar sobre os materiais, transforma-os em obra de arte e dá sentido à liberdade de criar valendo-se de sua sensibilidade e da precisão de suas mãos.
Curadoria: Márcia Costa
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